O que são as Soluções Centralizadas?
No atual cenário de competitividade, a administração de custos é uma questão central para qualquer empresa. Esse movimento crescente de otimização não consiste simplesmente em cortar custos em tudo que está relacionado com o processo produtivo, mas sim, em primeiramente identificar, planejar e implementar ações para otimizar e potencializar ao máximo a capacidade dos ativos já existentes.
Um ativo de uma operadora móvel não necessariamente precisa prover capacidade para uma única localidade/empreendimento. Essa conta não precisa necessariamente ser 1:1. Dentro desse contexto, de uma maior eficiência à aplicação dos investimentos, é possível ter uma maior sinergia entre os elementos de rede e as áreas de foco e interesse de cobertura.
O conceito de Soluções Centralizadas (ou C-Solutions), nasceu dentro dessa filosofia: a otimização da utilização da infraestrutura já existente da operadora, maximizando o retorno sobre um investimento que já foi feito. Através de um único ponto de concentração, é possível ampliar a cobertura da rede da operadora, muitas vezes sem necessidade de investimentos adicionais.
Supondo que a operadora de telefonia móvel tenha uma estrutura no ponto A, que atenda uma determinada região: nem sempre todo o entorno desta região possuirá uma grande demanda de tráfego. Há redes, por exemplo, que cobrem rodovias ou pequenas regiões e até locais com baixa densidade populacional. Suponha que essa mesma operadora precise prover um atendimento dedicado, a uma região pontual (um shopping, uma rua que margeia a praia, um condomínio etc.): é possível estender o sinal do ponto A, utilizando equipamentos de Sistemas Ativos que convertem esse sinal elétrico em ótico e transferir este sinal até o local do ponto B, (a região pontual mencionada acima).
O Projeto C-Solutions faz uso de tecnologias analíticas proprietárias da QMC para identificar uma possível capacidade não utilizada pela operadora em uma infraestrutura de cobertura existente para a alocação e aproveitamento em áreas com falta de cobertura ou para outros projetos de cobertura, como DAS, SLS, ou qualquer outra solução de conectividade, permitindo o crescimento de capacidade em um único local e gerando redução de custos no CAPEX e no OPEX.
No objetivo de reuso da rede existente (podendo ser um sistema Outdoor ou outro sistema de cobertura indoor) é possível executar o prolongamento deste sinal e atender o lugar específico onde se deseja melhoria de atendimento. Para isso, há necessidade de poucos investimentos novos por parte das operadoras, pois toda a rede existente pode ser reaproveitada, podendo até chegar em alguns casos a ZERO em custos com novos equipamentos.
Por se tratar de reuso de infraestrutura existente, não há necessidade de uma estrutura de grande escala dentro dos empreendimentos onde é o foco de atendimento. Desta forma, a necessidade e uso de espaços dentro desses empreendimentos podem ser reduzidos. Além disso, por não haver novos equipamentos envolvidos, os custos operacionais incrementais são menores do que os habituais. Por exemplo, o custo incremental de manutenção é bastante marginal, uma vez que os equipamentos estão concentrados em uma mesma localização.
Recentemente a QMC implantou um sistema C-Solution em um uma das mais movimentadas e valorizadas avenidas do Brasil. Interligando o ponto A a outros dois pontos (“B” e “C”). Ou seja, de uma única sala de concentração de equipamentos foram interligados dois empreendimentos. Desta forma, os ganhos descritos acima, sejam em Capex ou Opex, foram 2x maiores. Se comparado a um investimento realizado da forma tradicional, as economias de CAPEX e OPEX ficaram na ordem de 60% para a operadora.
Toda a execução da estrutura, seja com a fibra ótica ou com os elementos de irradiação do sinal, foram realizados pela QMC. A implantação de Fibra Ótica foi executada utilizando a tecnologia MND (Método Não Destrutivo), uma das mais modernas formas de execução e passagem de fibras por vias públicas existentes. Essa fibra foi aplicada por todo o trecho de interligação da avenida a esses locais, em dois encaminhamentos distintos, criando uma rede de topologia em anel para que pudessem ser garantidos os serviços mesmo na eventualidade de rompimento de uma das fibras.
Além disso, o sistema de antenas implantado (DAS) já prevê desde o primeiro dia de operação a possibilidade de uma futura ampliação de tráfego. Para que, de uma forma totalmente transparente, a operadora de telefonia móvel consiga ampliar sua oferta de atendimento sem a necessidade de novas intervenções de rede.
O gerenciamento desta rede interligada ao NOC da QMC permite a total visibilidade do sistema como um todo, além do monitoramento acompanhado durante toda a operação de atendimento.
Leia vários cases de sucesso da QMC em parceria com empresas como Vila Galé, São Paulo Expo, e as cidade de Olinda e Balneário Camboriú
Trabalhe em uma empresa que está ajudando a construir as pontes para que possamos nos conectar ao futuro. Faça parte da nossa equipe.