A avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, em São Paulo, é considerada um dos polos corporativos da cidade, junto das Avenidas Paulista e Fara Lima.
Ela é um importante centro comercial, que abriga cerca de 900 empresas e por onde circulam aproximadamente 200.000 pessoas por dia. Por si só, esse número traduz a necessidade de se ter ali uma ampla cobertura de sinal para a telefonia móvel. E esse foi o desafio aceito pela QMC: desenvolver um projeto inovador de infraestrutura para a região, que elevasse a qualidade do serviço a um patamar de excelência.
Em teoria, trazer novas torres para as redondezas resolveria o problema de conectividade, mas, quando se trata de locais tão densos, como é o caso dessa região, não funciona exatamente assim. Rodeada por prédios muito altos para implementação de infraestruturas nos rooftops e pouca, ou nenhuma área disponível para a construção de torres, foi preciso desenvolver uma solução que atendesse o grande público sem demandar muito espaço físico.
Por meio de um contrato de exclusividade para explorar os pontos de ônibus existentes na avenida, o SLS foi escolhido por ser o sistema perfeito para melhorar a qualidade do sinal onde há grande fluxo de pessoas. Do ponto de vista técnico, o desafio era mais ligado ao aumento de capacidade da rede existente, do que de fato à disponibilidade de sinal. No caso da Berrini, a grande movimentação de pessoas acontece praticamente o tempo todo, desde o horário comercial até o fim da noite, por conta dos bares e restaurantes da região.
A Berrini não tem essa notoriedade apenas no ambiente empresarial. De uns anos para cá, a maior festa brasileira – o Carnaval – tem na avenida um espaço para os blocos de rua, que atraem milhares de foliões. Também nesse período de lazer, o sinal de celular é essencial para realizar uma chamada, compartilhar um vídeo ou foto e até mesmo para fazer a economia girar. Comerciantes locais (restaurantes, cafés e shoppings) e os esporádicos (vendedores de rua) precisam de boa conexão com a internet para utilizar suas máquinas de cartão ou receber pagamentos via celular.
Para atender os usuários em todas essas ocasiões, foram mapeados, ao longo da avenida e seu entorno, incluindo trechos da Marginal Pinheiros e Avenida Chucri Zaidan, 26 pontos estratégicos e instalados equipamentos interligados por fibra ótica ao sistema já existente de uma operadora de telefonia, aumentando a capacidade da rede ali presente. Os resultados atingidos foram os melhores possíveis: o público consegue trafegar na rua com a mesma qualidade de sinal obtida dentro dos escritórios. Assim, seja nas calçadas, cafés e restaurantes ou a bordo de ônibus e carros, é possível dar continuidade a um trabalho que ficou pendente ao longo do dia, fazer uma chamada de vídeo, enviar documentos ou, simplesmente, assistir a um filme ou série, sem problemas de conexão.
